O Festival de Teatro de Curitiba encerrou sua 30ª edição com destaque ao retorno da plateia aos palcos após um hiato de 2 anos, e pelo destaque à tradução e interpretação em Libras realizada durante o festival, em espetáculos teatrais, circenses, shows e stand-up de comédia. Foram 12 dias intensos em que a arte e língua de sinais invadiram, não só os palcos e os teatros, assim como as ruas, praças e parques da cidade de Curitiba.
Confira algumas das reportagens sobre o trabalho de tradução e interpretação em Libras e audiodescrição realizados durante o Festival de Teatro:
O portal Bem Paraná destacou a fala do tradutor Jonatas Medeiros sobre a tradução teatral e artística: "Traduzir em libras no teatro, por envolver dramaturgia e performance, é diferente de uma tradução convencional."
A RPC, filiada à rede Globo realizou uma reportagem com entrevistas durante a apresentação de um dos espetáculos com tradução em Libras realizada por Viviana Rocha Medeiros. Dentre o público surdo presente, Giovana de Oliveira, professora de Libras, foi entrevistada a cerca de sua experiência com espectadora do espetáculo, que aconteceu na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio história da UFPR em Curitiba.
Confira a reportagem:
A interpretação em Libras ganhou destaque também na Band News FM Curitiba, com uma entrevista gravada com Jonatas Medeiros sobre a performance tradutória em palco, com destaque à peça "Cordel de Amor sem Fim - Ou A Flor do Chico".
Foto: Annelize Tozetto
"No centro do palco, os atores se revezam entre os papeis, as músicas e as performances. No canto do tablado, um intérprete traduz toda a obra para quem não pode ouvir. Nove espetáculos do Festival de Curitiba 2022 contam com acessibilidade para surdos, com tradução simultânea feita por um tradutor-ator. A programação do MishMash e do Risorama, além de alguns dos grupos de interlocuções, também têm o serviço disponível."
Confira também o que o próprio Festival falou sobre o trabalho, afirmando que tradutores também são artistas:
Festival de Curitiba leva acessibilidade para o teatro e mostra que tradutores de libras também são artistas
Por Guilherme Bittar e Sandro Moser