
Traduzir arte é um ato artistico
Traduzir como uma partilha para criar. Traduzir arte é fazer arte.


Mais do que traduzir: criar junto
Em algus trabalhos, intérpretes e tradutores participam desde o início da concepção das obras. Isso significa que a tradução não é um elemento técnico inserido no final da produção, mas um ato de coautoria. Cada escolha cênica — o enquadramento de câmera, o posicionamento do corpo, o tempo do sinal — nasce do diálogo entre a estética surda e a narrativa original.
O resultado é uma experiência visual potente, que faz o público sentir a língua de sinais como poesia em movimento. Espetáculos como Ilíada em Libras e o filme Surdir são exemplos emblemáticos dessa abordagem, em que a tradução se torna elemento narrativo e não apenas acessório.
A tradução artística da Fluindo Libras: quando a língua de sinais soma na cena
A tradução em Libras feita pela Fluindo Libras não é apenas uma ponte entre línguas — é uma forma de criação artística. Em cada espetáculo, filme ou performance, o traduzir se transforma em gesto, luz, ritmo e presença. O resultado é um teatro bilíngue e bicultural, onde a Libras não está ao lado da arte, mas dentro dela.


Corpo, olhar e presença
A tradução artística da Fluindo Libras parte da ideia de que a Libras é uma arte visual, que se comunica por meio do corpo. Por isso, o intérprete assume o papel de performer, integrando-se à dramaturgia, à iluminação e à música.
Essa integração cria um campo de presença compartilhada, onde intérprete, ator e público se encontram — todos afetados pela força expressiva do gesto.
Política e poética do traduzir
A prática da tradução artística também é um gesto político. Ao colocar a Libras como parte da criação, a Fluindo Libras reafirma o direito linguístico e cultural da comunidade surda e amplia o debate sobre representatividade nas artes. Traduzir, aqui, é também inscrever corpos surdos na história do teatro e do audiovisual brasileiros.
Um modelo que inspira
A metodologia da Fluindo Libras vem inspirando artistas, intérpretes e instituições culturais a repensarem a tradução como ato criador. Essa prática já se estende a festivais, produções cinematográficas e espetáculos teatrais, consolidando um novo paradigma: a arte feita com e a partir da Libras.
Mais do que traduzir, a Fluindo Libras faz a língua de sinais existir como arte — viva, pulsante e transformadora.
















